Gaúcho, de Erechim. Nomeado como bispo de Bagé (RS) dia 25/03/1961. Ordenado dia 25/06/1961, em Passo Fundo, por D. Cláudio Kolling. Tomou posse em Bagé dia 16/07/1961.
Foi transferido para Chapecó dia 30/08/1968. Aqui tomou posse dia 27/10/1968 festa de Cristo Rei). Com ele a Diocese começou um intenso período de renovação conciliar, em consequência da abertura realizada pela Conferência de Medellín
(26/08 a 14/09/1968), que permitiu um sem número de experiências libertadoras em toda a América Latina. Período pujante de nossa história dentro dos 50 anos de Diocese. Com coragem e profecia, D. José fez a Diocese caminhar pelas trilhas da libertação, com sobressaltos, muitos conflitos e também muitas alegrias. Com ele a Diocese experimentou a primavera da renovação conciliar, a força das comunidades de Base e da organização das lideranças.
Por sua luta D. José ultrapassou os limites da Diocese e se tornou também conhecido e admirado em nível nacional. Foi presidente nacional do CIMI Conselho Indigenista Missionário) de 1979 a 1983; e depois da CPT (Comissão Pastoral da Terra), de 1983 a 1987.
Principais marcas: • A renovação da catequese como evangelização para todos, em todas as faixas de idade. • A participação da Igreja Diocesana nas lutas pela terra, tanto dos indígenas quanto dos pequenos agricultores, ligando a fé com a prática da justiça. Essa participação de D. José aparece na organização dos pequenos agricultores do Oeste em várias frentes, como na renovação do sindicalismo, no surgimento do MST, do MMA, hoje MMC e na organização dos atingidos pelas barragens (CRAB), hoje MAB. Foi dessa opção que nasceram as Pastorais Sociais na Diocese (com destaque para a Pastoral da Terra e a CPT). • O desenvolvimento da prática dos Grupos de Reflexão, instrumento de educação popular, que tanto ajudou o povo do Oeste Catarinense, que despertou tantas lideranças e tantas mudanças provocou em nível religioso, político e social. • A introdução da Eucaristia nas comunidades, com a preparação dos Ministros Extraordinários da Eucaristia e da Palavra e das Equipes de Liturgia; • A formação das lideranças (principalmente através do CTPL) para acompanhar, dar mais autonomia às comunidades cristãs e também acompanhar os movimentos sociais e as lutas populares.
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