A Diocese de Chapecó foi criada aos 14 dias do mês de janeiro de 1958, através da Bula “Quoniam Venerabilis Frater” da sua Santidade o Papa Pio XII. Em 21 de fevereiro de 1959 foi eleito o primeiro Bispo de Chapecó, Dom José Thurler. No dia 25 de abril de 1959, o Núncio Apostólico Dom Armando Lombardi presidiu a instalação solene da Diocese. Desde a sua criação, o governo pastoral foi exercido pelos seguintes bispos: Dom José Thurler (1959-1962), Dom Wilson Laus Schmidt (1962-1968), Dom José Gomes (1968-1999), Dom Manoel João Francisco (1999-2014) e, Dom Odelir José Magri (01/02/2015 - atual).
Localizada geograficamente no Oeste Catarinense, a Diocese faz fronteira com o país da Argentina, com os estados do Rio Grande do Sul e do Paraná e com a Diocese de Joaçaba. Sua superfície geográfica é de 15.663,7 km², com abrangência em 80 municípios catarinenses. De acordo com a estimativa do IBGE em 2019, a população era de 817.863 habitantes.
A Diocese possui 40 paróquias e 1488 comunidades. Ainda é marcante o número de pequenas comunidades rurais, todavia, com a concentração da população na realidade urbana, tem aumentado o número dessas comunidades. Atualmente, também está em discussão a criação e a implementação de novas paróquias. O presbitério diocesano é formado por 80 padres (diocesanos e religiosos). As 11 Congregações Religiosas Femininas mantêm um grupo aproximado de 75 religiosas.
No decorrer de mais de seis décadas de história da Diocese de Chapecó muitas marcas são percebidas. De modo suscinto, evidenciamos quatro delas: 1ª) Diversidade de ministérios. Conforme dados indicados pelas paróquias, são aproximadamente 55.500 lideranças, envolvidas na evangelização de nossas comunidades. Isto mostra que os ministérios contemplam as várias dimensões da vida da Igreja. Há um envolvimento significativo tanto na dimensão organizativa e administrativa, quanto na litúrgica e social. 2ª) Espaços colegiados de reflexão, decisão e encaminhamentos. Dentre eles, destacamos os conselhos de evangelização e pastoral em nível comunitário, paroquial e diocesano. Também merecem destaque as Assembleias Diocesanas de Pastoral e as coordenações das pastorais. 3ª) Igreja a serviço da vida plena para todos. No decorrer da caminhada diocesana muitas pessoas foram e continuam sendo protagonistas junto às pastorais sociais, organizações populares, sindicatos, associações e no campo da educação e da política. 4ª) Espaços de formação. É grande o número de encontros, cursos e escolas de formação que ocorrem nas paróquias, regiões pastorais e Diocese. Estes espaços formativos, a partir das realidades específicas, ajudam a construir um processo de formação integral e permanente.
Nos últimos anos, também, a Diocese deu passos significativos na tomada de consciência e no fortalecimento da identidade de uma Igreja missionária, Igreja em saída. Isto foi impulsionado pelo magistério do Papa Francisco, pelas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e com a experiência das Missões Populares.
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